quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Mensagem para 2011: NÓS PODEMOS FAZER MAIS!


Nós podemos fazer mais que isso

A mãe, com apenas 26 anos, parou ao lado do leito de seu filhinho de seis anos, que estava morrendo de leucemia.

Embora o coração dela estivesse pleno de tristeza e angústia, ela também tinha um forte sentimento de determinação.

Como qualquer outra mãe, ela gostaria que seu filho crescesse e realizasse seus sonhos.

Agora, isso não seria mais possível, por causa da leucemia terminal.

Mas, mesmo assim, ela ainda queria que o sonho de seu filho se transformasse realidade.

Ela tomou a mão de seu filho e perguntou:

- Vitor, você alguma vez já pensou

o que você gostaria de ser quando crescer?

Você já sonhou o que gostaria de fazer com sua vida?

- Mamãe, eu quero ser um bombeiro.

A mãe sorriu e disse:

- Vamos ver se podemos transformar esse sonho em realidade.

Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao corpo de bombeiros local, na cidade BH, Minas Gerais onde se

encontrou com um bombeiro de enorme coração, chamado Bob.

Ela explicou a situação de seu filhinho de 6 anos, seu último desejo e perguntou se seria possível ele dar uma

volta no carro dos bombeiros em torno do quarteirão.

O bombeiro Bob disse:

- Veja, NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO!

Se você estiver com seu filho pronto às sete horas da manhã, na próxima quarta-feira, nós o faremos um

bombeiro honorário por todo o dia.

Ele poderá vir para o quartel, comer conosco, sair para atender as chamadas de incêndio e se você nos der

as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme verdadeiro para ele, com chapéu, com o emblema de nosso

batalhão, um casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também.

Eles são todos confeccionados aqui mesmo na cidade e conseguiremos eles rapidamente.

Três dias depois, o bombeiro Bob pegou o garoto e fez tudo que havia combinado com a mamãe de Vitor.

Tendo seu sonho realizado, todo o amor e atenção que foram dispensadas a ele acabaram por tocar Vitor,

tão profundamente que ele viveu três meses mais que todos os médicos haviam previsto.

Até que numa noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente à enfermeira-chefe,

que acreditava no conceito de que ninguém deveria morrer sozinho, começou a chamar ao hospital toda a família.

Então, ela lembrou do dia que Vitor tinha passado como um bombeiro, e ligou para o chefe e perguntou

se seria possível enviar algum bombeiro para o hospital naquele momento de passagem, para ficar com Vitor.

O chefe dos bombeiros respondeu:

- NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO!

Nós estaremos aí em cinco minutos, e, faça-me um favor, quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos

carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio.

É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar, mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes.

E você poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!

Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada Magirus chegaram ao hospital, e assim o fizeram.

Com um sopro final, Vitor olhou para o chefe e perguntou:

- Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?

- Vitor, você é um dos melhores. - Disse o chefe.

Com estas palavras, Vitor sorriu e fechou seus olhos pela última vez.

E você, diante do pedido de seus amigos, filhos e parentes, tem respondido.

“EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!".

Reflita se sua vida tem sido em serviço ao próximo, e tome uma decisão hoje mesmo.

Evangelize!!!!!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A controvérsia sobre a camisinha


A Congregação para a Doutrina da Fé (CDF), do Vaticano, publicou uma Nota sobre a banalização da sexualidade, a propósito de algumas leituras equivocadas feitas do livro-entrevista de Bento XVI, Luz do Mundo. O texto vai publicado na edição do L’Osservatore Romano desta quarta-feira, 22, e foi disponibilizado pela Sala de Imprensa da Santa Sé em seis línguas.

No capítulo de Luz do Mundo dedicado à sexualidade humana, o Papa fala sobre prostituição. Acerca dessa realidade, o Pontífice ressalta que, quem sabe que está infectado pelo HIV e pode transmitir a infecção, põe em sério risco a vida de outra pessoa, com repercussões ainda na saúde pública.

"Pode haver casos individuais justificados, por exemplo, quando uma prostituta usa um preservativo, e esse pode ser o primeiro passo rumo a uma moralização, um primeiro ato de responsabilidade para desenvolver de novo a consciência do fato de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo o que se quer. No entanto, essa não é a maneira verdadeira e adequada para vencer a infecção do HIV. É verdadeiramente necessária uma humanização da sexualidade", explicou Bento XVI no livro.

De acordo com a Nota da CDF, as palavras do Papa não constituem uma alteração da doutrina moral nem da práxis pastoral da Igreja, conforme já havia salientado o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, em nota oficial.

"Foram difundidas diversas interpretações não corretas, que geraram confusão sobre a posição da Igreja Católica quanto a algumas questões de moral sexual. Não raro, o pensamento do Papa foi instrumentalizado para fins e interesses alheios ao sentido das suas palavras, que aparece evidente se se lerem inteiramente os capítulos onde se alude à sexualidade humana. O interesse do Santo Padre é claro: reencontrar a grandeza do projeto de Deus sobre a sexualidade, evitando a banalização hoje generalizada da mesma", explica a Congregação vaticana.

O texto ainda salienta que o Santo Padre nunca disse que a prostituição com o uso de preservativo pode ser licitamente escolhida como mal menor, conforme foi sustentado por alguns grupos.

"A Igreja ensina que a prostituição é imoral e deve ser combatida. Se alguém, apesar disso, pratica a prostituição mas, porque se encontra também infectado pelo HIV, esforça-se por diminuir o perigo de contágio inclusive mediante o recurso ao preservativo, isto pode constituir um primeiro passo no respeito pela vida dos outros, embora a malícia da prostituição permaneça em toda a sua gravidade", diz a Nota.

A Nota da CDF coloca em destaque o fato de que o Bispo de Roma não fala da moral conjugal ou da norma moral sobre a contracepção, mas do caso completamente oposto da prostituição, que a moral cristã sempre considerou gravemente imoral.

"A ideia de que se possa deduzir das palavras de Bento XVI que seja lícito, em alguns casos, recorrer ao uso do preservativo para evitar uma gravidez não desejada é totalmente arbitrária e não corresponde às suas palavras nem ao seu pensamento", esclarece.

Sobre a luta contra o HIV, o texto conclui indicando que os membros e instituições da Igreja devem acompanhar as pessoas e formar para a abstinência antes do matrimônio e a fidelidade dentro do pacto conjugal:

"A este respeito, é preciso também denunciar os comportamentos que banalizam a sexualidade, porque [...] são eles precisamente que representam a perigosa razão pela qual muitas pessoas deixaram de ver na sexualidade a expressão do seu amor".

Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=279509

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A B S U R D O !!!


Quem não teve ‘namoradinha’ que já fez aborto?
Arquivado em: Notícias — Prof. Felipe Aquino at 6:43 pm on quarta-feira, dezembro 15, 2010

O governador do Rio de Janeiro fez esta pergunta lamentável e chocante em um evento em SP, e afirmou que a legislação – que considera o aborto crime - é “falsa” e “hipócrita”. (Folha de SP – 15/12/10).

É preciso responder esta sua infeliz pergunta. Gostaria de responder ao Governador, em meu nome – e creio, em nome de muitos – que jamais tive “uma namoradinha que fez aborto”. Jamais eu teria a coragem de usar uma moça; e, pior ainda, depois fazê-la abortar. A formação que recebi de meus pais, de meus professores, e pela voz de Deus que fala na minha consciência, jamais eu teria a coragem de tal ato hediondo e pecaminoso.

O namoro não é um tempo de brincadeira, de vivência sexual vazia e irresponsável, onde se pode gerar uma criança e depois matá-la ainda no ventre da mãe. Por isso são lamentáveis as palavras do sr. governador. E não se pode justificar este crime hediondo com a desculpa de um jovem ainda imaturo que tem o “direito” de brincar no namoro e com a vida dos outros.

A pergunta do sr. governador nos leva a entender que ele deseja que o aborto seja descriminalizado para que os jovens imaturos possam continuar matando o fruto de um namoro sem compromisso, irresponsável? Será que há meninas que possam ser usadas como “namoradinhas” de uso e abuso? Quem aceitaria isso para sua filha ou irmã? Ora, é preciso ter mais respeito a tantas meninas e moças que se tornam vítimas nas mãos de rapazes desumanos. Quantas tiveram mesmo que abortar? E quantas estão sozinhas criando seus filhinhos porque tiveram a coragem e a dignidade de respeitar a vida do seu filho?

Quando o Papa João Paulo II esteve no Brasil a última vez, em 1997, fez uma pregação para os jovens no Maracanã, quando disse, entre muitas coisas que: “Por causa do chamado “amor livre” há no Brasil milhares de filhos órfãos de pais vivos”. E muitos nem mesmo tem o “direito de nascer”. Que uma criança seja órfã porque o pai morreu, paciência, mas deixá-la órfã com o pai vivo, sem o seu carinho e proteção, é uma covardia.

O namoro é o tempo sagrado onde dois jovens se encontram para começar a construir um casamento e uma futura família; é um tempo de conhecimento recíproco, respeito e amor. Mas não o amor erótico, mas o amor de Deus. Jesus mandou que nos amássemos, mas “como Ele nos amou”. E Ele nos amou pregado numa cruz. Isso é amor; uma decisão de fazer o outro feliz, e não de usar e abusar do seu corpo e depois matar o fruto desse “amor livre”. A grande crise dos casamentos e das famílias é a crise do amor. Amar não é gostar egoisticamente de alguém.

O Sr. governador do Rio de Janeiro afirma que manter a lei da criminalização do aborto é hipocrisia. Eu gostaria de perguntar-lhe o que é, então, matar uma criança inocente e indefesa no ventre da mãe?

O Instituto de Pesquisa “Vox Populi” acabou de publicar uma pesquisa, encomendada pelo Portal iG, divulgada em 5/12/2010, onde mostra que 82% dos brasileiros são contra a legalização do aborto, 87% contra a liberação das drogas e 60% contra as uniões civis de homossexuais. Para 72% das pessoas, “o futuro governo da presidente Dilma Rousseff não deveria sequer propor alguma lei que descriminalize o aborto” – a posição é compartilhada por católicos (73%), evangélicos (75%) e membros de outras religiões (69%).

Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=279234

Portanto, a posição do sr. governador contrasta radicalmente contra o que deseja o povo brasileiro. Como pode um governante se opor tão paradoxalmente à vontade popular, se ele foi eleito para representar esse povo? Por outro lado, a pergunta do governador mostra um descaso tão grande à vida do ser humano ainda não nascido, e um desrespeito tão grande ao namoro, que faz doer o coração. Será que não há lições melhores a serem dadas aos nossos jovens? Será que algumas autoridades não deveriam pensar melhor naquilo que dizem?

Prof. Felipe Aquino

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Oração do SERVO DE CANÁ

Conheça e reze conosco a Oração do SERVO DE CANÁ:


Nossa Senhora de Caná, Mãe da Divina Misericórdia,
Enisnai-nos a falar do Amor de Deus,
Ensinai-nos a confiar sempre no Senhor,
Ensinai-nos a fazer tudo o que Jesus nos disser,
Ensinai-nos a orar para que Jesus transforme nossas vidas,
Ensinai-nos a falar da vida nova, da alegria e da graça,
que Deus nos dá a cada instante.
Nossa Senhora de Caná,
rogai por nós que sempre precisamos de Vós!
Jesus, eu confio em Vós!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Catequese do Papa João Paulo II


1. Ao narrar a presença de Maria na vida pública de Jesus, o Concílio Vaticano II recorda a sua participação em Caná por ocasião do primeiro milagre: "Nas bodas de Caná, movida de compaixão, levou Jesus Messias a dar início aos Seus milagres (cf. Jo. 2, 1-11)" (LG, 58). Seguindo a esteira do evangelista João, o Concílio faz notar o papel discreto e, ao mesmo tempo, eficaz da Mãe que, com a sua palavra, leva o filho ao "primeiro sinal". Ela, embora exerça uma influência discreta e materna, com a sua presença resulta, no final, determinante. A iniciativa da Virgem aparece ainda mais surpreendente se se considera a condição de inferioridade da mulher na sociedade judaica.

Em Caná, com efeito, Jesus não só reconhece a dignidade e o papel do gênio feminino, mas, acolhendo a intervenção de Sua Mãe, oferece-lhe a possibilidade de ser partícipe na obra messiânica. Não contrasta com esta intenção de Jesus o apelativo "Mulher", com o qual Ele se dirige a Maria (cf, Jo. 2, 4). Ele, de fato, não contém em si nenhuma conotação negativa e será de novo usado por Jesus em relação à Mãe, aos pés da Cruz (cf. Jo. 19, 26). Segundo alguns intérpretes, este título "mulher" apresenta Maria como a nova Eva, Mãe de todos os crentes na fé.

O Concílio, no texto citado, usa a expressão "movida de compaixão", deixando entender que Maria era inspirada pelo seu coração misericordioso. Tendo divisado a eventualidade do desapontamento dos esposos e dos convidados pela falta de vinho, a Virgem compadecida sugere a Jesus que intervenha com o seu poder messiânico. A alguns o pedido de Maria parece desproporcionado, porque subordina a um ato de piedade o início dos milagres do Messias. À dificuldade respondeu Jesus mesmo que, com o seu assentimento à solicitação materna, demonstra a superabundância com que o Senhor responde as expectativas humanas, manifestando também quanto pode o amor de uma Mãe.

2. A expressão "dar início aos milagres" que o Concílio retomou do texto de João, chama a nossa atenção. O termo grego archè, traduzido por início, princípio, foi usado por João no prólogo do seu Evangelho: "No principio já existia o Verbo" (1, 1). Esta significativa coincidência induz a estabelecer um paralelo entre a primeira origem da glória de Cristo na eternidade e a primeira manifestação da mesma glória na sua missão terrena. Ressaltando a iniciativa de Maria no primeiro milagre e recordando depois a sua presença no Calvário, aos pés da Cruz, o evangelista ajuda a compreender como a cooperação de Maria se estende à inteira obra de Cristo.

O pedido da Virgem coloca-se no interior do desígnio divino de salvação. No primeiro sinal operado por Jesus os Padres da Igreja divisaram uma forte dimensão simbólica, acolhendo, na transformação da água em vinho, o anúncio da passagem da antiga à nova Aliança. Em Caná precisamente a água das jarras, destinada à purificação dos Judeus e ao cumprimento das prescrições legais (cf. Mc. 7, 1-15), torna-se o vinho novo do banquete nupcial, símbolo da união definitiva entre Deus e a humanidade.

3. O contexto de um banquete de núpcias, escolhido por Jesus para o Seu primeiro milagre, remete ao simbolismo matrimonial, freqüente no Antigo Testamento para indicar a Aliança entre Deus e o Seu povo (cf. Os. 2, 21; Jer. 2, 1-8; SI. 44; etc.) e no Novo Testamento para significar a união de Cristo com a Igreja (cf. Jo. 3, 28-30; Ef. 5, 25-32; Ap. 21, 1-2; etc.).

A presença de Jesus em Caná manifesta, além disso, o projeto salvífico de Deus a respeito do matrimônio. Nessa perspectiva, a falta de vinho pode ser interpretada como alusiva à falta de amor, que infelizmente, não raro, ameaça a união esponsal. Maria pede a Jesus que intervenha em favor de todos os esposos, que só um amor fundado em Deus pode libertar dos perigos da infidelidade, da incompreensão e das divisões.

A graça do Sacramento oferece aos esposos esta força superior de amor, que pode corroborar o empenho da fidelidade também nas circunstâncias difíceis. Segundo a interpretação dos autores cristãos, o milagre de Caná contém, além disso, um profundo significado eucarístico. Realizando-o na proximidade da solenidade da Páscoa judaica (cf. Jo. 2, 13), Jesus manifesta, como na multiplicação dos pães (cf. Jo. 6, 4), a intenção de preparar o verdadeiro banquete pascal, a Eucaristia. Esse desejo, nas bodas de Caná, parece sublinhado ainda mais pela presença do vinho, que alude ao sangue da Nova aliança, e pelo contexto de um banquete. Desse modo Maria, depois de ter estado na origem da presença de Jesus na festa, obtém o milagre do vinho novo, que prefigura a Eucaristia, sinal supremo da presença do seu Filho ressuscitado entre os discípulos.

4. No final da narração do primeiro milagre de Jesus, que se tornou possível pela fé sólida da Mãe do Senhor no seu divino Filho, o evangelista João conclui: "Os Seus discípulos acreditaram n'Ele" (2, 11). Em Caná Maria inicia o caminho da fé da Igreja, precedendo os discípulos e orientando para Cristo a atenção dos servos. A sua perseverante intercessão encoraja, além disso, aqueles que às vezes se encontram diante da experiência do "silêncio de Deus". Eles são convidados a esperar para além de toda a esperança, confiando sempre na bondade do Senhor.

* L´Osservatore Romano, Ed. Port. n.10, 08/03/1997, pag. 12(108)

DO Livro: A VIRGEM MARIA -58 CATEQUESES DO PAPA JOÃO PAULO II

domingo, 18 de julho de 2010

Lúcifer e Maria

Certa vez perguntaram ao Pe. José Antonio: “Qual foi a criatura mais sublime criada por Deus: A Virgem ou Lúcifer?”. A resposta é ao mesmo tempo uma súmula de teologia e um estímulo para a devoção a Mariana.
Antes de qualquer coisa vamos precisar os termos. Nesta questão consideraremos que Lúcifer (que significa Estrela da manhã) é o nome do Diabo antes de ser precipitado do céu. Faço este esclarecimento de termos porque ainda que Lúcifer seja considerado por quase todos os teólogos como um sinônimo de Satanás, segundo alguns (teólogos) é um demônio diferente de Satanás. Também consideramos que seja sabido de todos que Lúcifer era o anjo de mais alta natureza criada por Deus. Feitos estes esclarecimentos, voltemos à pergunta inicial.
É preciso dizer que a natureza mais sublime criada por Deus foi a de Lúcifer. A Virgem se santificou dia após dia, com esforço. Ela, com seu sacrifício e suas obras – e com a Graça de Deus – conseguiu ser a Criatura mais elevada (mais sublime). Porém sua sublimidade não foi um ato criador de Deus, mas sim um ato de santificação . Enquanto a mais alta natureza que Deus criou, foi a mais alta das criaturas angélicas. Deus criou Lúcifer magnífico em sua natureza, e ele se corrompeu. (Cf. Isaias 14,12-15) Deus criou Maria humilde em sua natureza, inferior aos anjos, mera mulher, e ela se santificou com auxílio da Graça de Deus. Como se pode ver, há um grande paralelismo entre ambas as figuras, mas é um paralelismo inverso:
- um é a criatura mais perfeita por natureza, a outra por Graça,
- um se corrompe, outra se santifica,
- um quer ser rei e não servir, e ao final não é nada
- ela quer ser nada e servir, e ao final é Rainha!
Além disso, até mesmo nos nomes há outro paralelo entre a Estrela da Manhã Angélica (Lúcifer) e a Estrela da Manhã da Redenção (Maria).
A primeira estrela caiu do firmamento angélico, a segunda estrela foi elevada.
A primeira estrela que era espírito caiu na terra, a segunda estrela – que era corporal – foi assunta aos céus!
Lúcifer não quis aceitar o Filho de Deus feito homem, a Virgem não apenas O aceitou como também O acolheu em seu seio.
Lúcifer era um ser espiritual que finalmente se fez pior do que um animal (sem deixar de ser espiritual), Ela (Maria) era um ser material que finalmente se fez superior aos anjos (sem deixar de ser material).
Lúcifer se ‘animalizou’, Maria se espiritualizou.
Portanto há apenas uma única estrela da manhã que é a Virgem. Além do fato de que a primeira estrela caiu, a segunda estrela da manhã brilhou inclusive com a luz da Graça muito mais bela e intensa que a primeira estrela, que brilhou apenas com a luz da sua natureza.
Honremos e amemos a Santíssima Mãe do Redentor. Mãe da Igreja e Serva fiel do Altíssimo.
Totus tuus ego sum, et omnia mea tua sunt.
Pe. Delton Filho

quarta-feira, 14 de julho de 2010


Maria
Medianeira de todas as graças


O título acima é uma afrimação dos Santos Padres e Doutores. São Bernardo, (+1153) disse: "Deus quis que recebamos tudo por Maria". São Luiz de Montfort afirma: "Deus Pai ajuntou todas as águas e denominou-as mar; reuniu todas as graças e denominou-as Maria". São Luiz diz ainda que "Jesus a fez tesoureira de tudo que seu Pai Lhe deu em herança; e é por ela que Ele aplica Seus méritos aos membros do Corpo Mísitco, que comunica Suas virtudes, e distribui Suas graças; é ela o canal misterioso, o aqueduto por que passam abundante e docemente Suas misericórdias. Deus Espírito Santo comunicou a Maria, Sua fiel Esposa, Seus dons inefáveis, escolhendo-a para dispensadora de tudo que Ele possui. Deste modo ela distribui Seus dons e Suas graças a quem quer, e dom nenhum é concedido aos homens que não passe por suas mãos virginais. Tal é a vontade de Deus, que tudo tenhamos de suas mãos virginais. Tal é a vontade de Deus, que tudo tenhamos por Maria, e assim será enriquecida, elevada e honrada pelo Altíssimo aquela que em toda a vida quis ser pobre, humile e escondida até o nada" (Tratado da Verdadeira Devoção à Virgem Santíssima, n. 23-25).
Foi por Maria que Jesus quis agir. Disse o Papa João Paulo II que "Maria foi a que mais cooperou com a obra da Redenção". Por Maria Ele se encarnou; pela palavra de Maria santificou São João Batista, Seu precursor, no seio de Isabel. Foi por Maria que Ele, nas núpcias de Caná (Jo 2,1-11), mudou "seiscentos" litros de água em vinho da melhor qualidade, Seu primeiro milagre. Se a maior de todas as graças que recebemos de deus Pai, Jesus Cristo, veio a nós por meio de Maria, como então todas as outras graças menores chegariam a nós, senão por ela, perguntam os santos? Se Deus nos abriu essa Avenida larga e bela que é Maria, para que por ela Seu amado Filho chegasse a nós, é lógico que tudo o mais nos venha por Maria. Dizem os santos que é para exaltá-la de modo extraordinário que Deus determinou que por suas mãos hajam de passar e sejam concedidas todas as graças dispensadas a nós. Não que Deus não possa mandar-nos Suas graças sem que seja pelas mãos de Maria; apenas Ele não o quer. É o que ensina Santo Afonso e muitos outros santos padres e doutores (Glórias de Maria, p 114).
Tornou-se célebre a frase: "O que Deus pode, mandando, Maria pode, rogando". É a "onipotência suplicante", como dizia São Bernardo: "Se tu não mereces a graça solicitada a Deus, bem a merece Maria que por ela se empenhará". "Com todas as fibras do coração, com todos os sentimentos de nossas entranhas, com todo nosso ardor, veneremos Maria, pois esta é a vontade daquele que quer que tenhamos tudo por Maria".
Professor Felipe Aquino
(O texto acima foi extraída da Revista Canção Nova, edição de 03/2010)

NOSSA SENHORA DE CANÁ, ROGAI POR NÓS SEMPRE QUE PRECISAMOS DE VÓS!

domingo, 21 de março de 2010

Por quem Ele sofreu tanto?


"Foi por cada um de nós!
Foi o pecado o peso da Cruz!
Foi por amor!
Foi para reconciliar o homem e seu Criador!
Foi dor, muita dor!
Foi a dor do corpo e a dor do coração!
Foi seu coração que transbordou de paixão!
Foi Paixão sangrenta, Sangue Eterno!
Foi Salvação!
Foi em vão?
Foi não!
(Você está aqui lendo isso agora.
E essa é a prova de que não foi em vão)
Foi por você!
Foi pela paz na tua família!
Foi por sua vida, por sua juventude!
Foi vitória sobre a tua morte!
Foi prova de amor verdadeiramente forte!
Quem morreria por você?
Foi no teu lugar que ele sofreu!
Foi para contigo estar, que Ele ressuscitou!
Foi por sua causa que Ele também sofrer me deixou!"
(Maria, Mãe do Apaixonado)


Você que assistiu o filme, partilhe conosco seu comentário a respeito do que mais lhe tocou!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Por que ser missionário?


As pessoas vivem com pressa pra tudo.
Não tem tempo para parar e ouvir a Deus.
O missionário é que aquele ser inquieto que não se contenta em ver a vida passar.
É aquele que vai atrás de cada filho e filha de Deus.
O missionário é alguém que descobriu o segredo da felicidade: JESUS
Mas que não consegue guardar esse segredo e quer contá-lo ao maior número possível de pessoas.
Ser missionário é vocação,
é constatar que o tempo passa,
que as pessoas correm e é correr na frente delas,
entrar em suas casas para Cristo entrar em seus corações.
Seja missionário e descubra o sentido de ser humano.


Vinícius Paiva

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Nossa Senhora de Caná

Dia 06 de Janeiro: Festa de Nossa Senhora de Caná
Também conhecida como Nossa Senhora das Bodas de Caná ou Nossa Senhora dos Esposos.
No Brasil, só temos conhecimento de uma única capela dedicada a esse título mariano, trata-se de uma capela num complexo de atendimento médico do Centro Frei Daniel Samarate na cidade de Macapá no Amapá.
Na Argentina, temos uma paróquia dedicada a Nuestra Señora de Cana e em Pozuelo de Alarcon, distrito de Madrid na Espanha, temos a Igreja de Santa Maria de Caná.
Nossa Senhora de Caná é padroeira do PROJETO MISSIONÁRIO BODAS DE CANÁ.
Ela é nossa mãe que nos acompanha nas VISITAS MISSIONÁRIAS que realizamos nas famílias.
A jaculatória "Nossa Senhora de Caná, rogai por nós que sempre precisamos de Vós" é o suspiro de quem sabe que mesmo quando não temos forças para recorrer a Ela, ainda assim ela intercede em nossas necessidades.